quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu quase desisto da humanidade #1

Seres humanos são realmente criaturas muito estranhas. Inventam coisas que depois não conseguem reproduzir. A fala, por exemplo, certas palavras criadas pelos sapiens sapiens são impossíveis de serem ditas de forma fonéticamente correta.
Há dias atrás fui em uma entrevista de emprego. Durante a entrevista coletiva com a coordenadora de RH da empresa, cansei de ouvir diversas e repetidas vezes a palavra "picicológica" e suas derivações("picicologia", fator "picicológico"). É de doer os ouvidos. Mas o pior estava por vir. Ao ser questionada sobre qual faculdade uma das candidatas pretendia cursar no futuro, a resposta foi: "Designer".

Como é que uma pessoa que não sabe nem falar direito o nome do curso no qual pretende se formar pode ter sucesso através dele? Não pode!

Depois de "picicólogo", "designer", e do "rebolation", quase desisti da humanidade. Só não pensei em me matar porque certamente desistiria. Tentar se matar e não conseguir é muito, muito emo.
Não desisto da humanidade porque minha família me trata bem. Não desisto porque tenho um blog e posso escrever nele. Não desisto porque, talvez, algumas leiam o que eu escrevo e não cometam mais tantos erros grosseiros de português e fonética. Não desisto porque, apesar da ignorância alheia, eu sou feliz.

Nenhum comentário: