segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Boys don´t cry???

Quem inventou que "homem não chora" certamente nunca assistiu um Campeonato Brasileiro. Ontem, no Olímpico, jogadores de ambas as equipes foram às lágrimas. Por motivos diferentes.

Jonas, o mal amado camisa 9 do Tricolor Gaúcho foi aos prantos ao marcar seu décimo terceiro gol na competição e, junto com Adriano, isolar-se na artilharia do campeonato. O choro do goleador do Grêmio na temporada é compreensível. Aos vinte anos Jonas ainda trabalhava como farmacêutico, no interior paulista, A idéia de ser um jogador de futebol ficava cada vez mais distante. Poucos anos depois, torna-se o homem que mais balançou as redes do principal campeonato do "país do futebol" (até agora). Jonas nunca foi uma unanimade no Estádio Olímpico. Sempre foi contestado por direção, torcedores, e, até, pelos técnicos que passaram pelo Grêmio nos últimos anos. Ao marcar seu gol de número 13 na competição tudo veio à tona. Um choro de alívio, um choro de desabafo, e, acima de tudo, o choro de um homem que já venceu muitos obstáculos na vida e mesmo assim segue tendo que provar a todos, dia após dia, que é um bom jogador. Jonas merece.

Do outro lado, lágrimas sofridas. Luiz Alberto, o vigoroso capitão do Fluminense. Ele, que no ano anterior liderou a equipe dentro de campo rumo à final da Libertadores, agora encontra-se com todo o time em uma situação lamentável. Luiz Alberto negou que a equipe tenha jogado de vez a tolha, mas sabe que Tricolor Carioca não tem mais forças para reagir. O Fluminense foi um time apático, sem vibração, sem vontade. Cada gol gremista tinha o efeito de uma punhalada no coração do último colocado.

Resta ao Fluminense jogar por sua dignidade até a última rodada, e, desde já, reestruturar-se para voltar à série A no próximo ano.
Para o Grêmio, ainda há esperança de conquistas maiores neste ano, mas tudo depende de um bom resultado na decisão do próximo domingo, no Serra Dourada, contra o Goiás.

Sim, nós, homens, choramos. Choramos de emoção quando finalmente conquistamos algo pelo qual batalhamos muito e de profunda tristeza quando nosso orgulho é ferido à golpes letais.
Faltam muitas rodadas para o fim do Brasileirão, e, até o final, muitas lágrimas vão escorrer nos gramados.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"Amor da minha vida"

Nascimento e morte são coisas solitárias. Por isso nos preocupamos em arranjar alguém para passar o resto de nossas vidas.

Normalmente o ser humano precisa de um outro ser humano para "compartilhar" a existência. Todos gostam de ter alguém para chamar de "seu". Alguém para abraçar, beijar, dividir bons e maus momentos, trocar experiências e etc. Ou seja, procuramos a criatura para chamar de "amor da minha vida".

Se isso é bom ou ruim não importa. Paixão e o ódio são tão próximos quanto a distância da tua casa até a do teu vizinho. Ambos os sentimentos tem o poder mudar a tua vida e de afetar o teu julgamento. Já dizia Nietzsche: "O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são". O próprio Nietzsche enlouqueceu de vez após um "pé na bunda". Se ele, um dos seres mais racionais que já habitou este planeta, não manteve a sanidade por causa de uma mulher, lhes pergunto: após um "fora", o que resta pra nós simples humanos padronizados do século XXI??? 
Assim é o amor, tão contraditório quanto a paixão e o ódio. Bizarro ao ponto de provocar crimes passionais. Ridículo ao ponto de fazer teu cérebro retroceder e te deixar ingênuo como uma criança. Lindo ao ponto de tecer as mais belas músicas.O amor destrui Tróia, abalou o sábio Nietzsche, fez Lennon findar os Beatles. E eu? Hum, Talvez siga os passos do filósofo, ou quem sabe componha uma bela canção...


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Aqui é o meu lugar!


Morar longe um tempo até pode ser legal. Mas Porto Alegre é meu lugar!

Claro que eu tenho vontade de viajar. Conhecer novos lugares, novas culturas, pessoas diferentes, aprender coisas, enfim... conhecer o vasto mundo. Se eu pudesse, arrumava as malas agora mesmo e saia mundo à fora. Uma pena que isso exija dinheiro, muito dinheiro.

Três lugares que eu não abro mão de conhecer antes de morrer são: Londres, Roma e Grécia. Tomara que não demore muito pra eu realizar esse sonho. :p

Voltando ao assunto... eu gosto de Porto Alegre. Na verdade, gosto do Rio Grande do Sul de uma forma geral. Fora os arredores de Porto(Grande Porto Alegre) e algumas vilas aqui da capital, o resto é muito tri. O interior tem cidades lindas. Veranópolis, Gramado, Canela... Bah, várias cidadezinhas com ares europeus.

Não me imagino morando em nenhuma outra capital no mundo. E mesmo eu sendo um cara caseiro, curto todas as coisas daqui. Um lugar onde, na maioria das vezes, tu podes passear e nem ser assaltado. Eu gosto dos shoppings, dos vários cinemas, dos vários patrimônios históricos da cidade. Gosto de ir no Parcão, na Redenção, e até mesmo no marinha nas tardes ensolaradas pra ficar tomando um chimas e tocando violão. O pôr do sol é uma imagem impagável. Gosto de andar de trem, passear de carro e até de pegar ônibus(porque se tem algo que presta, é o transporte público). Gosto de ir no Olímpico Monumental, assistir os jogos do Imortal Tricolor. Na noite, é tri bom ir pros barzinhos da Cidade Baixa, da Lima e Silva, da Goethe. Sem falar do inverno... é bom um friozinho!!! E, pra completar, ainda tem as mulheres. Eu vejo há 20 anos, todos os dias da minha vida, mulheres perfeitas, bah... mesmo assim continuo me impressionando com a quantidade de mulheres lindas por metro quadrado. É impressionante!

Eu posso dizer que viajar é bom. Mas que a melhor coisa numa viagem, é saber que no fim tu vais voltar pra Porto Alegre. Nasci, criei raízes, e pretendo envelhecer aqui. Porto é o meu lugar!