segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu tenho problemas de auto estima?!?!


Tudo isso: porque eu matei uma formiguinha...

Eu gosto de Sexta-Feira, é o dia em que tudo acaba. Tu pensas nas coisas que deram certo, nas que deram errado, faz uma avaliação da semana e chega a uma conclusão.
Minha semana tinha sido ótima, tudo nos conformes, fora uma gripe desgraçada, mas que resultou em algo benéfico no fim das contas(depois eu conto... em outro post).

Bueno, era Sexta, e eu tava agitado, como disse antes: - foi uma ótima semana.
Não apenas agitado, eu tava feliz, e só há dois motivos que me deixam feliz mesmo, tipo: saltando de alegria.

A gurizada tava reunida aqui em casa. Naquele momento, conversávamos besteiras, tomávamos refri, e tinha uma formiga caminhando sobre a mesa.
Antes que o Diego terminasse a frase: - Não mata a formigui...
- Ploft.
Juntei um lápis que tinha por perto e esmaguei o bichinho. Eu não costumo fazer isso, não sou tão mal, mas aquele dia eu tava meio eufórico, nem pensei muito na natureza.
- Gui, tu tens problemas de auto estima! - Disse o Diego.
- Ahn... como assim? - Perguntei eu.
- Cara, tu precisa fazer os outros se sentirem abaixo de ti pra se sentir bem. - Respondeu ele.

Não, eu não gosto de rebaixar os outros(mas rebaixar o Corinthians foi legal :p), mas fiquei o findi todo pensando sobre isso... fui até pesquisar sobre isso no google.
E... sim, eu tenho traços, e tendências de pessoas com auto estima. Tanto problemas de auto estima alta, como problemas de auto estima baixa.

Qualquer pessoa que ler sobre o assunto vai se identificar com certos aspectos, certo.
Coisas do tipo: - preocupar-se com críticas e comentários dos outros ao meu respeito;
- Não expressar muito meus sentimentos;
- Não conseguir me manter focado em algo por muito tempo;
- Não gostar de correr riscos;
E por ai vai... sem contar que, é claro, eu SEMPRE quero ser melhor do que o próximo nas coisas que eu domino. Se alguém sabe mais sobre matemática do que eu... tá, azar, não gosto de números mesmo. Agora, se alguém diz que joga Winning Eleven, futebol de botão, ou algo que eu saiba fazer bem, melhor que eu: dai eu me obrigo a provar o contrário. Sim, eu confio horrores no que eu sei fazer bem.

É natural que eu tenha dúvidas sobre minha própria personalidade, ninguém conhece-se a si mesmo por inteiro. E é por isso que esse comentário do meu amigo me deixou pensativo... ele é um bom observador de comportamentos, sonha em ser psiquiatra, o Diego. Não dá pra ignorar um comentário desses, principalmente vindo dele!

Será que eu tenho problemas de auto estima? Bah...

sábado, 20 de setembro de 2008

Viva o Rio Grande do Sul!

O dia de hoje merece um post especial.
20 de Setembro, "o precursor da liberdade", como diz o hino de nosso Estado. Uma reverência a Revolução Farroupilha, o grande marco da nossa história. Para nós, gaúchos, o dia em que mais sentimos orgulho de termos nascido nessa terra.
Não vou me extender muito no assunto pra não gerar polêmica... mas eu tenho idéias separatistas, e a maioria dos gaúchos também, ao menos a maioria que eu conheço. Não que eu não goste do resto do Brasil, não é isso. Mas o Rio Grande do Sul, separado do resto, teria uma rápida, e efetiva, evolução.
"Tu que não conheces esse estado, tá convidado a ser feliz neste lugar"!
Te aprochega vivente!

Bueno, hoje é um dia especial, e eu precisava postar isso. Eu amo esta terra!

Viva o Rio Grande do Sul!
Viva a Revolução Farroupilha!

Abaixo, o hino do RS:
Wilson Pain - Gaucha - Hino do Rio Grande do Sul


Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade.

Mostramos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam as nossas façanhas
De modelo a toda a terra.

Mas não basta ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
O povo que não tem virtude,
Acaba por ser escravo.

Mostramos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam as nossas façanhas
De modelo a toda a terra.


Fim de post... vô lá esquenta a água pro chimas.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O Futebol é que me afasta do blog!

Leitorinhos e leitorinhas, eu curto um monte escrever aqui, de verdade. Tenho várias idéias para futuros posts, mas ando sem tempo de fuçar no computador, e naturalmente, de escrever pra vocês. Tá eu confesso: há falta de novos posts pode, também, ser atribuída a uma dose de preguiça, sim. Mas o maior culpado: é o Futebol!

Eu prometi para mim mesmo que não iria escrever sobre Futebol aqui no blog, mas minha promessa, para mim mesmo, não durou muito tempo.
Pra quem não sabe: até pouco tempo, eu queria ser jogador, jogo bola desde gurizinho... agora tô velho demais pra isso(:p). Então, é natural que eu me interesse, e MUITO, por Futebol. Aliás, quero trabalhar com isso até o fim da vida, se possível, claro.

Sábado, após ver o Robinho pipocar(mais uma vez, apesar do gol marcado) no jogo: Manchester City vs. Chelsea, eu fui a um local que há muito tempo(uns mêses) não ia: o Estádio Olímpico Monumental. Vi de perto o Grêmio ser roubado pelo juíz, e acabar derrotado, por 2 a 1, para o Goiás/Árbitro. No meio do jogo, a enxaqueca me atacou. Começei a enxergar pontos pretos, tipo quando tu olhas muito tempo pra luz, sabes? Cheguei em casa tri mal, deitei, e durmi. Não que eu seja "pé frio", não! É a segunda vez na vida que vou a um jogo e o Grêmio perde, a outra vez foi a MUITOS anos atrás... quando eu tinha uns 12 anos de idade, mais ou menos, em jogo válido pela extinta Copa Sul-Minas, para o Atlético Paranaense, próximo adversário do tricolor no Brasileirão.

A propósito... eu tava ali, ó... bem embaixo da parte vermelha da bandeira do Rio Grande do Sul, com uma das bandeirolas... dalhê!

Domingo(recuperado da enxaqueca), no campeonato Municipal de várzea, aqui de Porto Alegre, fui expulso logo nos primeiros minutos de jogo, por besteira da minha parte, admito. Só não fiquei mais constrangido porque meu time não perdeu, e deu mais um passo rumo a próxima fase do torneio.

Segunda-Feira, não postei nada por preguiça mesmo! Não fiz nada o dia inteiro, só fui na acadêmia de noite.

Mas foi terça que o futebol me afastou de vez dos trabalhos "bloguísticos". Começou a UEFA Champions League(Liga dos Campeões da Europa), o maior torneio entre clubes europeus, o equivalente a nossa Libertadores da América, aqui na América do Sul, só que com mais glamour. Para um vicíado em futebol, como eu, não existe torneio mais interessante. Táticas bem boladas que transformam os duelos em "partidas de xadrez". Cada movimento, bem ou mal executado por uma das peças, pode fazer toda a diferença. A essência do futebol! Bah... bonito isso, vou até escrever denovo, com Caps Lock agora: A ESSÊNCIA DO FUTEBOL!

Enquanto não arranjo um estágio, ou emprego, me presenteio com este luxo: assistir todas as partidas da Champions League... a essência do... tá, chega.

Meu dias tem sido assim: acordo, almoço, vou na acadêmia(não necessáriamente nesta ordem... as vezes eu vou na acadêmia e depois almoço), preparo o chimarrão, vou pra sala, e começa o jogo. No intervalo das partidas, aproveito para tomar banho e arrumar as coisas para a aula... começa o segundo tempo. Ao término das partidas, tomo café e vou pra aula. Ou seja, meus dias estão com as horas preenchidas(por football), salvo alguns momentos entre o almoço e o início de algum jogo(mas, normalmente, eu fico na frente da tv olhando os gols dos jogos do dia anterior). Eu não apenas vejo futebol, eu estudo futebol, eu amo futebol... BAH...

Então, se eu não postar coisas com muita frequência, já sabem de quem é a culpa... o bom e velho futebol!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Do you wanna dance? No, thanks!

Eu tenho um problema: eu não sei dançar!
Desde sempre eu tive problemas com isso. A começar pelas reuniões dançantes dos tempos de escola(as cadeiras das gurias de um lado do salão, as dos guris do outro). Eu até decorava aquele "um pra lá, um pra cá", mas era uma dificuldade tremenda. Se em algum momento, enquanto eu dançava com a menininha, eu parasse de pensar "um pra lá, um pra cá", pronto: pisava no pé da guria. Dai tinha que pedir desculpas, todo envergonhado, que desagradável!

O tempo foi passando, as reuniões dançantes foram extintas(será que a gurizadinha nova ainda faz reuniões dançantes?), e vieram as festas de verdade, com uns 16 anos. Na época, eu ia em festas que tocavam de tudo(hoje em dia eu tento ser mais seletivo). Rock, Reggae, Eletrônica... até ai tudo bem. Mas ai vinha ele: o maldito PAGODE. Pronto, fim de festa pra mim. Eu não curto pagode, além de eu achar muito chato, existe também o fato de eu não saber dançar nada, mais nada mesmo, junto. Pois bem, começava o pagodão, todos os caras tirando as gurias pra dançar, e elas iam, e gostavam. A maioria das minha colegas na época, diziam: - cara que sabe dançar, já tem um ponto comigo. - E eu escutava isso, sempre. Mas a opinião delas não era o pior. O pior era que: enquanto todos meus amigos dançavam com alguma mina, e eu ficava ali com meu copo de refri na mão, escorado em algum lugar, as vezes batucando em alguma coisa... sempre, SEMPRE, alguma guria bonitinha ficava me olhando, com uma cara do tipo "tu não vai me convidar pra dançar?", e na maioria das vezes eu não ia. As poucas vezes em que eu tentei fazer isso, deu tudo errado. Eu ia até ela(a que me estivesse me olhando), mas já a convidava prevenindo-a: - quer dançar?
-Ahan - respondia ela. Afinal, se ela tava olhando demais, era esse o convite que esperava.
-Tá, só que eu não sei dançar direito! Me ensina? - retrucava eu.
Ela dava uma risadinha meio sem jeito, mas aceitava. Tentava me explicar "faz assim, assim, e dai o pé que faz isso, e vai pra tal lado...". Tchê, que coisa complicada!
No final das contas, nunca dava certo. Ou a guria ficava porque me achava "meiguinho", ou inventava alguma coisa, e saia fora.

Fico imaginando: quanta gente interessante eu já deixei de conhecer porque eu não sei dançar, não só pagode, mas toda e qualquer dança que envolvam duas pessoas.

Eu sou cintura dura, pra dançar. Mas uma coisa que é estranha: quando eu jogo futebol, eu finto(ato de driblar só com o corpo, sem a bola), modéstia parte, tri bem. Jogando futebol, eu gingo, giro a cintura, movo todos os músculos... tudo muito rápido. Jogando bola, eu tenho grande agilidade com os pés, praticamente um dançarino. Mas é só sair do campo que isso termina, volta a cena o "cintura dura".

Na faculdade, tive uma aula de Dança de Salão um dia. Foi legal, até aprendi a dançar forró na época, hoje não sei mais.
Também na faculdade, esses dias, tive que dançar vendado. Baaah... eu já não sei dançar de olhos abertos, imaginem vendado... sem condições. A aula foi toda gravada, e a filmagem foi exibida ontem na sala, que vergonha. Eu continuo não sabendo dançar, não tem jeito. Rebolar, mexer a cintura... Impossível!!! Não que eu me preocupe muito com isso, mas dançar, definitivamente: não é comigo!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Que venham os trabalhos

Aula hoje à noite; entregar amanhã um relatório sobre a aula de quarta-feira passada(já fiz, só que a minha querida impressora resolveu não funcionar); elaborar um plano de aula durante a aula de quinta; decorar e entender 26 questões sobre o Hinduísmo pra outra terça-feira, para a aula de Cultura Religiosa (cadeira obrigatória onde eu estudo, não importa qual o curso!).

É, a faculdade começa a ficar um pouco complicada... Se for sempre assim, tá bom. O problema é que mais trabalhos vem por aí, dai complica.

Como diria o Galvão Bueno: - Brasil e Argentina é Brasil e Argentina, amigo!

Tá. Chega de post! Vou estudar... depois da acadêmia, e depois que eu comer... Tchê, amanhã eu estudo!

sábado, 6 de setembro de 2008

Compras; compras; e mais compras...

Todas as sextas-feira, minha mãe e minha irmã vão ao centro, ou a algum shopping, aqui de Porto Alegre. Elas caminham, olham vitrines, experimentam coisas, e ainda fazem compras. Muitas compras, compras e mais compras.

Eu só vou junto quando preciso comprar alguma coisa. Ou, quando quero cortar o cabelo.
Comprar, para mim, é simples. Eu até sou um pouco chato pra roupas e tal; mas se eu quero uma camisa: entro em uma loja, acho uma do meu agrado, e experimento. Se ficar bem em mim, eu levo. Pronto. Simples!
Depois, volto pra casa e deixo as duas comprando coisas.

Na última sexta-feira, eu fui o companheiro de compras da mãe.
Minha irmã tá trabalhando na expointer. Então, não foi junto.
Eu realmente precisava comprar algumas coisas, além de precisar de um corte de cabelo, por que tá ficando comprido demais o meu. Meu cabelo "cresce que nem grama" , diz a mãe.

Abaixo de MUITA chuva e temperatura de 8° em Porto Alegre, eu fiz compras, muitas. Saímos de casa lá pelas três da tarde, rumo ao movimentado centro.
Odeio andar com guarda-chuva, mas a mãe comprou um no centro e me deu. Eu sou alto (1,88m), como a maioria das pessoas é menor, eu apanho horrores dos guarda-chuvas alheios. Hoje, era impossível caminhar na cidade sem um guarda-chuva. Continuando com as compras:
Comprei um mini-SD de 1GB, um cartãozinho de memória que tava precisando pro meu mp3. Comprei um tênis novo, porque o meu já tem dois anos de uso, e faz tempo que trocou de cor(quando eu comprei, era branco... agora, é encardido).
Passando pelo Mercado Público, comprei Whey Protein(acabou esses dias o que eu tinha) e rapadurinhas de leite(tri boas).
E para finalizar... duas calças jeans. Só não deu tempo de ir no cabeleleiro, tava fechado as sete da noite.

Voltei feliz e sorridente pra casa, cheio de sacolas, cheio de coisas novas pra mostrar.
Agora eu entendo: o motivo de vocês, mulheres, gostarem tanto de "ir as compras". Eu só não tenho muita paciência pra isso. Um dia cheio de compras, que nem este, para mim, só daqui muito tempo. Minha irmã e minha mãe, na próxima sexta-feira, vão lá denovo... rumo as compras. Fora as comprinhas de meio de semana.
Haja paciência!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Guria do Trem

Para iniciar os trabalhos aqui no blog, vou duplicar um post que eu fiz no Wikiwaste há um tempinho atrás. Não sou muito a favor de posts duplicados, mas esse, em especial, ficou tri legal. E além do mais, fui EU que escrevi mesmo. Então, sem problemas! Ai vai:

Dia 1° de Agosto.
Voltávamos da ULBRA de trem. Eu e o Diego conversávamos, em pé, algo sobre a Microsoft. O Joci, sentado, divertia-se com algum joguinho do seu celular.

17:36 no meu relógio, 17:37 no do Diego. O trem parou na estação Canoas/Lassale, as portas abriram e eis que ela entrou: A mulher mais linda do mundo.Vinte e poucos anos, pele pálida, como as belas noites de lua cheia. Um piercing no lado direito do seu nariz de proporções exatas. Mp3 branco nos ouvidos. Vestia uma baby-look preta, jeans azul, botas pretas que a deixavam da mesma altura, ou até mais alta um pouco do que eu(1,88m) e pra completar o visual: um sobretudo branco, que embora a cobrisse bem, deixava amostra todas as curvas do seu corpo escultural. Seus cabelos eram escuros, lisos e brilhantes, como se tivesse arrecém saído de uma propaganda de shampoo. Seus olhos negros e profundos, combinavam com sua bela face de feições maravilhosas.
Uma diva. Toda sobre medida, perfeita!

Foi como se o tempo tivesse parado.
Não prestava mais atenção ao que o Diego falava, suas palavras passavam despercebidas pelos meus aparelhos auditivos. Nem notava que o trem continuava se movendo pelos barulhentos trilhos, esqueci dos problemas da vida, do mundo, esqueci de tudo ao redor, até meu próprio nome, não saberia dizê-lo se alguém me perguntasse naquele momento mágico.
Eu queria ter tirado uma foto, mas não conseguia mais raciocinar, nada mais fazia sentido, e a única coisa que vinha a minha mente era: - BAH QUE GURIA LINDA, LINDA, LINDA, LINDA, LINDA...
Não conseguia ficar um segundo sequer sem observá-la, dar uma rápida olhadinha e apreciá-la mais um pouco.

Não consigo me imaginar vivendo ao lado da encantadora moça, um ser desses é intocável, de uma magnitude estupenda. Digna de um altar entre as deusas do Olimpo, um patamar acima das outras, claro.

Apesar de tudo, ela estava ali, do meu lado, com pouca maquiagem, sem photoshop, ela era real, de verdade mesmo! Eu senti seu aroma, escutei sua respiração. Sim, ela existe, e é humana, só que, com traços divinos.
Estava em um trem, há apenas um metro, talvez um pouco menos, de distância de mim.
Seu rosto não expressava a arrogância costumeira das belas donzelas, muito pelo contrário. Ela passava a impressão de ser tri legal, carismática como uma princesa.

Não lembro de nada que eu disse enquanto permanecia em pé, perto da estonteante criatura, só recordo que em algum momento, sussurrei para o Diego:
- Eu casava!
- Baaaahh, certamente. Eu casava, descasava, casava de novo, várias vezes. - respondeu ele.

O trem quase esvaziou uma estação antes do Mercado Público. Sentei ao lado do Joci e ela em um banco, de frente para nós.
O Joci a fitou e imediatamente, desenhou em seu rosto uma exótica expressão: um misto de alegria pelo privilégio de vê-la e decepção por entender que uma ninfa daquelas, é algo além do alcance para pessoas normais. Eu e o Joci começamos a rir. A histeria coletiva só teve fim quando ele falou balançando a cabeça: - Bah, o cara não precisa nem falar nada!
Realmente amigo, não havia o que falar. Tínhamos entendido que uma mulher como aquela, é para os que vivem no mundo dos cartões com muitos créditos, para algum jogador que atue na Europa, para algum homem do alto escalão empresarial... enfim, não era uma mulher para o mundinho em que vivemos, sem chances.

Vinte minutos desfrutando de sua presença, foi muito pouco tempo, precisávamos vê-la por mais alguns segundos. Saímos do metrô pela mesma escadaria que ela e a vimos entrando em um ônibus, de linha. Não observei qual era o bus, eu só tinha olhos para ela. Mas pela parada, creio que a levou para a zona-norte de Porto Alegre.

Talvez tenha sido a última vez que a vi. Mas finalmente, agora eu entendo por que sobreviver a tantos verões escaldantes e invernos com ventos desgarrados, foi só para admirá-la, e valeu a pena.
No Rio Grande do Sul, tem várias garotas bonitas, mas depois de vê-la, todas outras foram rebaixadas ao nível comum. A beleza das gaúchas(as mais lindas do mundo) agora é dividida em duas categorias: Ela, a guria perfeita e o resto... todas outras são o resto.

Ela agradaria gregos e troianos,israelenses e palestinos, sunitas e xiitas(mulheres dos Ta-arzans), gremistas e colorados...

Ela não é a Julieta de Shakespeare, a Helena de Esparta, a Afrodite do Monte Olimpo... NÃO! Ela está acima de todas essas. Estranhamente eu a amo, e enquanto tiver boa memória, ela será minha musa.

Nenhum verso, nenhuma poesia, nenhum palavra proferida em qualquer idioma, faz jus a todo seu esplendor. Todas as belas palavras em exaltação a figura feminina, agora perdem seu
valor e adquirem apenas um significado: A guria do trem!

Por que este blog existe???

Olá pessoas!

É o seguinte, por falta de coisa melhor para fazer no momento, resolvi criar este blog.
Mas o ócio não é o único motivo para o nascimento deste humilde bloguinho. Eu curto escrever, e, ás vezes, me dá vontade escrever sobre coisas. Entenderam? Coisas! Coisas da minha vida, da vida alheia, enfim... coisas que ocorrem no vasto mundo.

Eu tenho um outro blog, em parceria com uns amigos, o Wikiwaste. Um blog só pra postar besteiras e coisas bizarras. Se tu não tiveres nada pra fazer, vale a pena passar lá. :p

Ah... e sabem por que o nome "Don´t Worry Be Happy"? Não? Sem problemas, eu explico.
O nome do blog, é o título de uma música bem chatinha, o maior hit mundial no dia em que eu vim ao mundo. E, também, pelo significado da frase, algo do tipo: não te preocupa, seja feliz!
Só por isso(que eu lembre)!

Bueno, por enquanto é isso ae!
Em breve eu posto coisas interessantes aqui, ok?

Hasta luego...