sexta-feira, 16 de abril de 2010

Competição de fêmeas

Eu e o Diego voltavamos do Unificado agora há pouco. Matamos os dois últimos períodos. Confesso. É sexta-feira, sabem como é... A vontade de voltar para casa foi irresistível desta vez.

Pois bem. O Diego estava relatando sobre a estagiária do setor de informática do INCRA que ele teve que demitir hoje. Foi quando o ônibus parou em frente ao Praia de Belas e criaturas estranhas subiram a bordo. Três gurias e dois guris. Ou melhor: três gurias, um guri e um guri que queria ser guria. Uma das gurias sentou-se no colo do guri que queria ser guria. Os outros ficaram em pé. Antes que alguém me condene: não sou homofóbico! O problema não era a opção sexual do rapaz. O problema é que não era um gay normal, era uma bicha louca. Bicha louca é uma das coisas mais insuportáveis do mundo. Sério. E tem mais: TODAS as amigas eram do tipo gente que fala alto. EU ODEIO gente que fala alto. Conversavam aos berros dentro do ônibus. E, para completar a desgraça, o guri que queria ser guria ainda colocou Paramore no volume máximo na porcaria do celular. Aliás, se eu fosse o dono das empresas de ônibus, proibiria músicas altas a bordo. Quer ouvir música alta, põe os fones e aumenta até o talo, porra. Ninguém é obrigado a escutar o que os outros querem, principalmente se a música for ruim, como no caso.
Quatro pessoas fiasquentas conversando aos berros no ônibus e escutando música ruim no volume máximo. Todos ao redor ficaram incomodados com a situação. O cobrador nada fez.

No meio de toda a algazarra, o Diego fez um sábio comentário. - Cara, tu já viu que gurias ficam histéricas perto de gays?.

Gurias ficam realmente histéricas perto de homossexuais. Não todos homossexuais, mas, sim, homossexuais do estilo "bicha louca". Aqueles que desejam ser mais mulher do que as mulheres de verdade. Chegamos à conclusão mútua de que ambos os lados travam uma batalha de demonstração feminina. As gurias ficam absolutamente descontroladas perto de bichas loucas. Liberam todo seu lado feminino esparrento. Falam alto, riem alto, exibem-se... É, de fato, uma competição para ver quem é mais fêmea. O pior é saber que nunca haverá uma vencedora... Ridículo.