Amigos torcedores

Se tem algo sensacional no futebol, fora do campo, é isso: a amizade entre torcedores de um mesmo time.
É impressionante a intimidade que as pessoas tem umas com as outras em dia de jogo de um clube, pelo menos a torcida do Grêmio é assim. Tô acostumado a ir em jogos do Grêmio sozinho, mas nunca vou calado. Vou e volto conversando com os outros gremistas sobre o jogo...
Movidas pela mesma paixão, por uma equipe de futebol, as pessoas se aproximam, te cumprimentam, falam sobre futebol, contam histórias de suas vidas, as vezes coisas íntimas, é tri legal.

Um bom exemplo é o último jogo do Grêmio que eu fui, no Olímpico, contra o Sport Recife.
Tava bem tranquilo na parada, com minha camisa preta do tricolor dos pampas, só esperando o bus pra ir pro estádio, e eis que um cara, também com a camisa do Grêmio, vem até mim, com uma lata de Polar na mão, e começa a me relatar toda história da compra do ingresso dele... uma carteira que era de um amigo dele, que emprestou pra ele, que comprou o ingresso uns dias antes... e blá blá blá...
Nisso, chegaram mais dois caras de camisa do Grêmio e entraram na conversa, falando sobre o que esperavam para o jogo de daqui a pouco. Até que veio o ônibus que vai para a Azenha. Já tava lotado de gremistas...
Sentei num banco qualquer, perto da roleta, e fiquei... não demorou muito, um guri e uma guria, trajados de azul, preto e branco, sentaram-se atrás de mim. E foram até lá o Olímpico conversando besteiras sobre futebol. Por incrível que pareça, a guria entendia bem mais que ele. Bueno, isso não é muito comum, gurias que entendam de futebol. :p

Na fila pra comprar ingresso, resolvi perguntar pra um cara, que estava com fones nos ouvidos se já havia sido divulgado quantas pessoas estavam dentro do estádio. Ele não sabia, mas ficou puxando papo até a hora em que eu comprei o ingresso e adentrei o solo sagrado. Não só ele, mas umas cinco pessoas em volta foram conversando o tempo inteiro na fila, eu era uma delas.

Tava caminhando rumo a arquibancada lateral, de olho no jogo, quando o Reinaldo, atacante tricolor, desviou um chute de longa distância e pôs a bola no fundo da rede. GOL!!! Todos gritando, comemorando, pessoas abraçando desconhecidos, loucura nas tribunas, ...
Assisti o restante do jogo na arquibancada lateral, perto da linha do meio-campo. Durante toda a partida, conversava e comentava, lance a lance, com as pessoas em volta. Quatro gurias lindas tavam do meu lado naquele dia, um degrau abaixo da arquibancada. Aliás, todas as gremistas são lindas, muito lindas. Menos uma, que estava a minha direita, no mesmo degrau que eu, aquela não era linda, mas pelo menos é gremista. :p

O jogo terminou, e todos os torcedores foram para suas respectivas casas, após vibrar, cantar, sofrer, rir, comemorar... ao lado de pessoas desconhecidas, mas com uma paixão em comum, o Grêmio Football Porto-Alegrense.

Se as pessoas fossem sempre assim, amistosas umas com as outras, menos egoístas, amigas mesmo: a vida na sociedade seria muito melhor.
Pena que o mundo não é assim, cheio de pessoas amigáveis... mas no futebol, ao menos na torcida do Grêmio, é assim: todos são amigos. Já é um começo!

Estréia do Wikiwaste Podcast

E não é que gravamos mesmo!!!

Lá no outro blog, o 1° Wikiwaste Podcast. Ficou tri legal!

Ouçam... :p

"Rádio Blog Project"?

O pessoa, tu mesmo... esse post é só pra fazer uma divulgação e pedir a tua colaboração.

Eu e uns amigos vamos gravar um programa de áudio, um bate-papo descontraído e bem humorado, um programa totalmente interativo.

Para entender sobre o que eu tô falando: entra ai no Wikiwaste.

Espero que tu, blogueiro(a), ajude-nos nessa empreitada.

Obrigado.

Fiquei sem minha jaqueta preferida/Trabalho de campo/Sobre a chata do post abaixo:

Oi pessoas. Vô aproveitar o tempo ocioso pra fazer 3 rápidos posts em 1 só, tipo promoção de shampoo. E tudo isso escutando o álbum Novos Horizontes, do Engenheiros.

1° Semana passada fiquei meio triste e tal... esqueci minha jaqueta mais tri no vestiário do prédio de Ed.física da ULBRA. Fui me trocar pra jogar futsal e dei bobeira, larguei em cima de um banco e esqueci de por na mochila antes de sair do vestiário, ratiada... alguém pegou, não devolveu. Tava na expectativa de que algum bom samaritano encontrasse e entregasse no almoxarifado, ou no "achados e perdidos" da secretaria. Não aconteceu! Minha última esperança eram meus colegas, algum deles poderia ter encontrado e lembrado - baaaahh, jaqueta do nosso colega... - Também não aconteceu!
Não ligo muito pra marcas e estampas de roupas, mas, essa jaqueta, tinha valor sentimental: foi a primeira coisa de valor alto que eu comprei com meu próprio dinheiro, sem ajuda de ninguém, fruto do meu próprio trabalho... dinheiro de um evento que fiz pra uma loja, ano passado.
Culpa minha! Minha, e do meu cavalheirismo loser, também! Explico: ao invés de sair calmo, tranquilo, voltar pro vestiário, trocar de roupa, e ir embora um pouco mais tarde conversando e rindo das mais diversas besteiras com os meus colegas, não... mesmo com o frio que tava fora do prédio preferi sair as pressas, só de camisa e bermuda de futebol, pra poder acompanhar, com o bus circular interno da faculdade, minha colega bonitinha e legal, até o prédio 1. Até deu tempo de conversar longos 2 minutos com ela, enquanto o bus fazia o trajeto. Porcaria(¬¬). Prefiro mil vezes minha jaqueta! Ou melhor: preferia. Não mais a tenho! Se bem que, naquela altura do campeonato, já deveriam ter levado minha jaqueta a horas... fiadapu...
Tá, eu sei que foi besteira minha, ter esquecido a jaqueta no vestiário, mas será que custa muito devolver coisas que não lhe pertencem?
Tchê, eu canso de encontrar coisas por ae... sempre devolvo. Tá, teve a vez que eu achei uma carteira no bus, vindo pra casa, faz tempo, uns 4 anos... peguei os 20 reais que tinham dentro, mas devolvi os documentos do cidadão no correio. Mas eu era guri novo, 20 reais, pra mim, era muito dinheiro. Agora, esse tipo de coisa acontecer numa faculdade, particular, onde circulam pessoas de alto cunho social, é uma vergonha!
Azar, tô sem minha jaqueta! Foi triste, mas passou...
Só me resta lamentar pelo esquecimento e desejar que tudo de errado na vida do "fiadapu..." que não me devolveu a jaqueta. Não que eu seja um cara mal, mas quando eu desejo tudo de mal pra alguém o acaso me ajuda. Sempre!. :x

2° Hoje cedo fui fazer trabalho de campo pra faculdade. Tive que ir numa escolinha de futsal, observar como funcionam as coisas e fazer algumas anotações. Foi tri! É legal ver os piazinhos iniciando suas vidas de futebolistas. Eles sonham alto, como eu já sonhei um dia.

3° Erro: errei o nome da guria do post abaixo. Então, se tu leres o post abaixo, leia-se "Sandra", ao invés de "Dani". Não me perguntem porque "Dani" tava na minha cabeça. Com espaço insuficiente em disco acabo trocando nomes mesmo, é normal...
E, sim, ligaram again da porcaria do curso de inglês. Na primeira vez: só vi que o "Não Atender" me ligou duas vezes, não escutei o celular na hora. Na segunda devem ter descoberto minha tática: não ligaram do número "Não Atender", ligaram de outro, parecido, atendi.
-Oi Guilherme, aqui é a sandra da Learnet, nós tinhamos te ligado a semana pa... - PLOFT!
Ahan, desliguei na cara, não tava afim de ser encomodado, nem de convidar ela pra ir ao cine. :p
Hoje me ligaram do mesmo número, não o "Não Atender", parecido: deixei tocar, não atendi!
O pessoal dessa tal de "Learnet" é muito chato, mais chato que chinelo de gordo!!!

Fazia tempo que num postava nada. Resolvi fazer um 3 em 1.
Beijinhos, abraços e carinhos sem ter fim, pra todas as pessoas que se prestam a ler as coisas deste blog. É nói!!!

Não, eu não quero curso de inglês!!!

Pra começar, eu não curto muito conversar por telefone!
Tava bem tranquilo, indo pra aula, no bus da faculdade, escutando o Pretinho Básico no rádio do celular. Eis que toca o celular, interrompendo o programa que eu escutava. Não lembro nos mínimos detalhes da conversa, mas foi algo mais ou menos assim:

- Oi, meu nome é Dani! Aqui é da _____(não lembro nome da empresa, mas era um curso de Inglês). Tô te ligando pra informar que tu fostes indicado pelo Juan, e foi selecionado pra ganhar um _____(esqueci a palavra, mas era algo do tipo: desconto). - Disse ela.
- Hum.
- Tu falas inglês?
- Não(tá, eu falo o básico do básico)!
- Tu já fizestes algum curso de Inglês?
- Também não!
- Então, é uma ótima oportunidade pra ti! Tu estarias interessado em cursar nossas aulas inglês na _____(don´t remember the name).
- Bah, olha, no momento não dá.
- Mas por quê?
- Porque eu tenho aula quase todos os dias, na noite.
- E qual horário tu tens disponível para cursar nossas aulas de inglês?
- Só tô em casa pela manhã.
- Pois então. Como nosso curso é para adultos, temos horários bem flexíveis, tu podes cursar no turno da manhã.
- Bah, é que eu tenho compromissos nas tardes(mentirinha) e aulas de noite. Se eu fizer algo pela manhã vô ficar tri pouco em casa. É muita "correria"!

Achei que tivesse frustrado toda e qualquer expectativa dela, mas ela não se deu por vencida. E continuou...
- E nos fins de semana? Nós temos aulas aos sábados!
- Tenho futebol!
- Mas tu jogas o DIA TODO? - perguntou-me ela, meio indignada, mas rindo.
- É que eu jogo futebol. As partidas são em diferentes horários, sempre. Por isso, não posso ter compromissos nos fins de semana. - Respondi.

- Tá, agora ela desiste de mim - Pensei. Engano meu...

- Qual teu curso? - Perguntou-me, dando continuidade a conversa. Não me perguntem como ela adivinhou que eu tô na faculdade. Acho que o Diego citou isso na indicação...
- Educação Física. - Respondi, louco pra desligar na cara dela.
- Então, tu deves ter consciência de que: mesmo(como assim, mesmo? Nem menosprezou meu curso ¬¬) no teu setor, é importante saber inglês.
- Eu sei, que é importante saber inglês. Mas no momento dá.
- Pois então. Se tu sabes disso, tu tens que fazer parte do nosso curso, porque... "blá blá blá"...

Pra resumir o assunto: ela continou insistindo, falou mais um monte de coisas, argumentou até eu entregar os pontos...

-Tá, guria. Quando eu voltar pra casa, vou conversar com a minha família, pensar sobre o assunto, e outro dia te dou a resposta. - Disse eu, já enfraquecido, com a paciência esgotada. Se não tivesse dito isso, ela estaria até agora tentando me convencer a entrar na p@#$% do curso de inglês. Tchê, que guria chata. Bah...

E pra finalizar, ela ainda me disse: - Ok, então amanhã eu te ligo.
- Ahan, muito obrigado pela oportunidade! - Disse-lhe eu, educadamente. Apesar da irritação.
- Uhun, tchau. Beijo. - Sim, ela ainda me mandou beijo, a tal da Dani.

Foram vários minutos de conversa...
Não culpo ela pela chatice, a empresa deve exigir que ela insista. Mas que empresa chata, hein? Claro que ela entendeu minha falta de interesse no tal curso de inglês, mas ligará mesmo assim. Ordens da empresa, ela deve ganhar por aluno "conquistado".
Temendo uma nova ligação, gravei o número da empresa no meu celular, e ainda pus "Não atender", como nome do contato.

Deixei de escutar uma parte do Pretinho Básico, pra conversar com a querida Dani... ¬¬
Mas agora surgiu a dúvida sobre o que fazer quando: "Não atender" aparecer na telinha do meu celular. Ignoro a chamada? Atendo e mando ela longe(- Shut up, bitch)? Ou será que eu convido ela pra ir ao cinema(let´s go to the movie, girl)?

Definitivamente, é muito chata, a tal da Dani!

Política é uma m***!

Nem me interesso muito por política. Qualquer que seja o eleito, não vai mudar muita coisa mesmo. Mas hoje: resolvi prestar atenção no debate. Afinal, tô sem candidato ainda, não faço a mínima idéia em quem votar!

Voltei da faculdade ouvindo o debate dos candidatos a Prefeitura de Porto Alegre, pela rádio. Cheguei em casa, e me prestei a ver a finalera da ladainha na tv.

O debate seguiu do início ao fim, o mesmo padrão. Os candidatos a sucessão, dizendo que o atual prefeito não fez nada, e só piorou tudo; e o atual prefeito, tentando reeleição, dizendo que a culpa é dos que estavam lá antes, que ele teve que corrigir os erros de seus antecessores na prefeitura... aff!
De dois em dois anos, o filme se repete. Vai Prefeito, volta Prefeito, e a cidade continua a mesma coisa: melhora em alguns setores, piora muito em outros. Porcaria.

Tchê, não tem UM que se salve, tudo farinha do mesmo saco. Mas se eu votar em branco, ou anular o voto: vou deixar a escolha a mercê das outras pessoas, não terei razão pra cobrar nada depois.

É... política é uma m* mesmo.

Vinte anos e muitas recordações

Tô completando vinte anos de existência sobre solo terrestre, hoje, dia 1° de Outubro.

Vinte anos passaram tão depressa... bah...

Eu acho estranho essa coisa de aniversário. Até agora há pouco eu tinha 19, de repente, em questão de minutos, quando o relógio marcou meia-noite, fiz 20. Parece que em questão de minutos um ano passou-se. E, sim, eu tenho a impressão que cada ano passa mais rápido.

O chato de avançar um ano, é que tu refletes e vê que tudo continua igual, nada mudou muito, pelo menos no meu caso.
Um avanço de idade diminui consideravelmente o tempo que eu tenho para realizar tudo que desejo antes de definhar, sucumbir, ir dessa vida para sei lá onde.

Se tem algo bom em envelhecer, é que ao longo dos anos, vamos adquirindo diversas experiências. Alguns mais, outros menos. Algumas experiências boas, outras nem tanto. E são elas, e só elas, que vão te acompanhar pelo resto da tua vida, as experiências pelas quais tu passastes. Se hoje, és um reflexo do teu passado, no futuro, certamente, serás um reflexo de tudo que tu já vivestes, um reflexo das tuas experiências próprias, fato!

Aniversário é sempre assim: agente relembra de todas as coisas que aconteceram na nossa vida até aqui. Lembro das coisas boas, e também das ruins, claro. Lembro dos sonhos que deixei pra trás, dos poucos amores que tive até hoje, das muitas histórias que já vi, ouvi, e vivi. Tchê, lembro de tanta coisa, bah... muita coisa. Tanta coisa, que já não me recordo de muitos acontecimentos, várias histórias foram esquecidas, deletadas da memória.

Fazendo um balanço geral da minha vida, não posso reclamar muito. Apesar de não conseguir várias coisas, a vida não foi tão cruel comigo, até agora.
Na infância, brinquei de Commandos em Ação, assisti Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, joguei muito futebol na calçada, joguei botão, ralei os joelhos andando de bicicleta, colecionei figurinhas do Campeonato Brasileiro, brinquei de todas aquelas coisas de criança(pega-pega, esconde-esconde, e etc.)... enfim, fui um gurizinho feliz.
Um pouco mais velhinho, aprendi a tocar violão, dei o primeiro beijo aos 14, e lembro que tremia de nervoso antes de dizer pela primeira vez: - qué fica comigo? - Eu sabia que tudo já tava combinado, que a guriazinha veio pronta pra dizer que sim, mas tava nervoso mesmo assim, bah... fiquei todo babádo, mas gostei. No mais, minha adolescência foi inteira dedicada ao futebol. Viagens com os clubes, vitórias, derrotas, treinos físicos, partidas inesquecíveis. Aliás, se hoje em dia, não fumo, nem bebo, é porque aprendi a me cuidar pra ser um bom atleta, só não tenho o mesmo preparo físico dos tempos de guri, mas continuo me preservando. :p
Entrei, e cursei o primeiro semestre da faculdade com 17, só voltei agora com 19.

Preocupo-me com o futuro, mas recordo com prazer do passado. É tri legal recordar das coisas, recordar é viver. Bons tempos, aqueles...!

Querendo ou não, o tempo passou! Tô com 20 anos, e a tendência é que o tempo passe cada vez mais rápido... 21, 22, 23, 25... tudo tá acontecendo tão rápido. O tempo não pára!

Na virada do dia 30 de Setembro, para 1° de Outubro, a música que tocava no rádio era: Wind of Change, do Scorpions. Será que isso quer dizer alguma coisa? Se sim, espero que as mudanças sejam pra melhor. Scorpions - Wind Of Change


Bueno, desejo tudo de bom, e muitas felicidades, pra mim, e para todas pessoas que visitam este blog, claro. :p

E agora vou estudar e terminar um trabalho pra quarta, de noite. Sim, meu professor "fiadapu...", marcou prova e entrega de trabalho bem no dia do meu aniversário. Baita presente... ¬¬

UHUL.... Ano que vem, com 21, posso entrar em qualquer Rave... dalhê!